Caninana, cobra criada e lábia de cigana Comanda o meu destino feito mandarim Diaba incorporada em querubim Feito aranha, viúva negra cheia de artimanha Tô preso em sua teia, o que será de mim? Vou virar couro pro seu tamborim Quando eu penso em fugir A nega ataca de zarabatana E com seu bote de sussuarana Sai na campana a me seguir Só pra me seduzir Ela se veste de menina dama Destila o seu veneno e me profana Então eu morro sem sentir Quando ama, não tem pudor Se deita em minha cama Com seu jeitinho Tira o que bem quer de mim Mais doce do que calda de pudim Tô na lona Pneu furado na mão dessa dona Às vezes sou pierrot, às vezes arlequim Num louco carnaval que não tem fim

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