() Vivo domando cavalos e potrancas redomonas Marcando zebú a pealo e orelhando uma cordeona Nesses ofícios sagrados de gaiteiro e de peão Eu canto o meu estado com garra e devoção (De segunda sexta-feira sou domador e campeiro E nos finais de semana sou cantador e gaiteiro A mão que segura o mango pra aconselhar aporreados É a mesma que nos fandangos passeia sobre teclados A mesma voz de campeiro que grita bamo cavalo É a mesma que nas bailantas faz eco nesta garganta Metendo inveja nos galos) Int. Sou desses que dá risada se vê a morte na frente Pois nessa lida pesada, só tem lugar pra valente Quando um beiçudo se assanha na saída da porteira O meu mango acompanha no tranco de uma vaneira ( )Int. Só enfrento bagual feio que sente a mosca no lombo É só rachando no meio pra o maula me dar um tombo A mão que segura a crina num jeitão rude de taita É a mesma que tem a sina de campear os baixos da gaita