Introdução: ( Tempo, tempo, quanto te desejo Te perco, te ganho, tento te parar Se controlo, te levo no colo Senão te insulto, vivo a te culpar Me iluda, por mais absurda A verdade nem sempre Me pode agradar Nem eu pretendo desvendar Vou lá... Pra quem não vive, o tempo voa Não há... Um paraíso Sem pessoas Se te espanto com meu desencanto Não estou sozinho nesse meu penar E me invades com tantas verdades Não tenho motivos pra me esquivar Mas, te imploro, pois, se ignoro Talvez aprecie novo despertar Mas, não me impeça de chegar! Vou lá... Por que não estou aqui atoa Não há... Um paraíso sem pessoas Nada pode me parar, mal consigo esperar Eu só ouço os meu pensamentos E olho atento, onde vou chegar? Eu não sei o que me espera Na próxima curva, o abismo ou a cura? (Eu não sei...) Descobrir a beleza na minha incerteza É um atalho pra minha loucura.

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