(Intro) (Uma chamarra uma fogueira Uma chinoca uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Das tertúlias do meu pago) Tertúlia é o eco das vozes perdidas no campo afora Cantiga brotando livre novo prenúncio de aurora É rima sem compromisso julgamento ou castração Onde se marca o compasso no bater do coração (Uma chamarra uma fogueira Uma chinoca uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Das tertúlias do meu pago) É o batismo dos sem nome rodeio dos desgarrados Grito de alerta do pampa tribuna dos injustiçados Tertúlia é o canto sonoro sem fronteira ou aramado Onde o violão e o poeta podem chorar abraçados