Intro: Será que nunca existiu inteligência sem loucura E a doença sem a cura pra você Quem vê a luz que já ofusca tua visão Que sempre busca sem noção Por esse trem que ninguém vê Diga o inverso do contrário do passado tão distante Que você nunca viveu Que eu te explico minha obsessão De olhar pra esse céu sempre a procura De um algo que é meu Diga luz que eu digo trevas Diga céu que eu digo chão E a razão diz que ainda amo você Nesse próximo minuto eterno, deixe acontecer E pense e chore pelo que nunca será Mas não vá se arrepender Se Deus é americano Alá é Afegão Não há motivo para o diabo intervir na discussão Já não se importa mais em semear o mal E ganha a vida estrelando o horário eleitoral Dizer que a culpa é desse mundo surreal Onde Freud explica tudo via rede nacional Não diga nunca! As vezes sim, ou simplesmente O que nunca acaba, um dia acaba Um dia acaba sempre!