E|--7-----------|--7-----------|--6-----------|--6-----------| B|-----9-----9--|-----9-----9--|-----9-----9--|-----9-----9--| G|--------8-----|--------8-----|--------8-----|--------8-----| D|--------------|--------------|--------------|--------------| 2x A|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--12----------|--12----------|--11----------|--11----------| B|-----14----14-|-----14----14-|-----12----12-|-----12----12-| G|--------13----|--------13----|--------11----|--------11----| D|--------------|--------------|--------------|--------------| A|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--6-----------|--6-----------|--11----------|--------------| B|-----8-----8--|-----8-----8--|--------------|--------------| G|--------8-----|--------8-----|--------------|--------------| D|--------------|--------------|--------------|--------------| A|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--------------|--------------|--------------|--------------| E por mais que eu tente explicar Não consigo te tornar concreto o abstrato que eu sinto É como se eu ficasse aqui nesse cantinho Vendo o mundo girar num erro abusivo Ambulância sem maca, Caravan Diplomata Golzin rebaixado, Orbital 17" de tala larga Zé Povinho é a praga, bicho da seda não é a traça Traça quem quer a seda e o bicho da seda maltrata Golpe de bumerangue, não é Tang Cada coração é um universo e ainda tem que bombar o sangue De cada mente pensante desse meu país insano Num barraco de favela fermentar sonho com pranto Do monstro que se constrói com ódio e rancor A cada gota de bondade uma de maldade se dissipou Várias fitas... Eis uma definição pra vida Dos mistérios da Ilíada, daí segredo: a biqueira é forquilha O gostoso do inverno, tio, é fazer rolê sem passar frio A mão, a mente, o gatilho, a favela chora seus filhos Sem GPS pra vitória, cada um faz seu destino ( ) A vida é ritual, parte no meio do mundo a sós num laudo intenso Denso contraste do firmamento ao asfalto Plana alto até pousar na carne e flertar com o veneno Que espanca uma mente fraca e arranca essas mão do remo Mesmo buscando o pleno, tantos erros ao transcender Há um jogo pra abdicar e um fogo pra acender Aponto as sobras de amor pra extinguir o medo das cobras E envio cedo as palavras pra não ser tarde pras obras Ao justo a sábia sorte que não leva a alma ao norte Quando fraco que és forte, tudo aponta o norte Quando se pode enxergar além do que se vê, amplitude Virtude vital já que o mal nessa paisagem ilude Distante como um vizinho, te lembro do ninho Onde o amor expresso é chaga viva, gesto é mais que o pergaminho Fome e que todo vento ardente soa ao descobrir A natureza da centelha divina que existe em si Desato o nó da cama, enterro a discórdia na brasa Rebato os peito de bronze por trás das barra de aço Se renda, entendo o que ataca, a cegueira amola a faca Da má lida com a existência, faz a luz da essência opaca E nas crianças o brilho tá, olho lá que é pra enxergar Agregar o meu viver o que devemos preservar Rumo ao amor! Não importa qual caminho trilhe Não se incline, sonho que se sonha junto é o maior "não vou" E|--4~~~~-----4-|-----------4--|-6-4-----4-6--|-2/4-----4-6-7| B|--------------|--7----7-7----|-----7-7-----7|--------------| G|--------------|--------------|--------------|--------------| D|--------------|--------------|--------------|--------------| A|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--4~~~~-----4-|------------4-|-6~---4-------|-2/4----------| B|--------------|--7-------7---|---------7--7-|--------------| G|--------------|--------------|--------------|--------------| D|--------------|--------------|--------------|--------------| A|--------------|--------------|--------------|--------------| E|--------------|--------------|--------------|--------------|