(Primeiro Dedilhado) Passo o beiço no palheiro No velho isqueiro chamusco E o cebruno de repente Me da um coice no cusco Num pulo se vai para o céu Me leva junto no basto Pra cima berro e buléu Pra baixo matando o pasto. Quase me quita las riendas Menos mal vinham atadas Se não ia junta as garras Lá no fundão da invernada. A cuscada sai batendo Para espantar os assombros O pala me tapa a cara E o ceu me vem pelos ombros. Ai, ai, ai, ai, ai vida gineta, Ai, ai, ai, ai, ai vida gineta. Sonha com moça bonita Nos bailongos de carpetas E acordar com esses veiunos De baixo das minhas rosetas, E acordar com esses veiunos De baixo das minhas rosetas. Oigalete pago pra vê Carca o garrão é bufo e mango ai, manda solta, Que tá formado o fandango Ai, manda solta, Que tá formado o fandango. Quase me saca de riba Ao corpear de uma gambeta As onze dentes se agarram E abrem charco na paleta. Já que eu venho com a coragem Numa cachaça de molho Meto a roseta de ferro Lá no buraco do olho. Se senta na própria cola Da um bufido e se boleia E um quero-quero pachola Se debruça nas orelha. Abro a perna e saio liso Segurando no buçal E as esporas campo a fora Deixam um rastro musical. Ai, ai, ai, ai, ai vida gineta, Ai, ai, ai, ai, ai vida gineta. Sonha com moça bonita Nos bailongos de carpetas E acordar com esses veiunos De baixo das minhas rosetas, E acordar com esses veiunos De baixo das minhas rosetas. Oigalete pago pra vê Carca o garrão é bufo e mango ai, manda solta, Que tá formado o fandango Ai, manda solta, Que tá formado o fandango Ai, manda solta, Que tá formado o fandango Ai, ai, ai, ai, ai, Ai, ai, ai, ai, ai, Ai, ai, ai, ai, ai vida gineta, Ai, ai, ai, ai, ai, Ai, ai, ai, ai, ai, Oigalete pago pra vê Vida gineta. (FIZ UNS AJUSTES PRA FICA MELHOR INDIADA) (um abraço amigo ao Quarteto Farroupilha - Kania, Teco, Thiago e Wilian)