Intro: O circo sem teto da lona furada Tomara que não chova na cabeça da moçada Hoje é a estreia e a plateia Veio assistir o circo da lona furada O palhaço Maneco é o trapezista O equilibrista e também é o cambista Na hora do intervalo por mais um trocado Fica esquisito de mulher barbada É quase tudo e quase nada É meia volta é volta e meia Um salto, um pulo, um giro e um mortal O mágico Maneco é o aramista E fica tão intrépido sobre o monociclo Na hora do intervalo por mais um trocado Vende pirulito na tábua furada É quase tudo e quase nada É meia volta é volta e meia Um salto, um pulo, um giro, outro mortal Porém um dia Maneco caiu E a plateia inteira sorriu No picadeiro se pôs a chorar Maneco buá, buá, buá E de repente uma flor surgiu Largo sorriso Maneco abriu E um olhar chamou mais atenção Maneco abriu seu coração