Intro Nossa covardia ainda há de ser ca…...ra A cara Com Tuíra e seu facão... Ao observarmos a morte em silêncio à seremos Nos Belos Montes, nas covas fundas Chicos e Mendes emergirão Fazendo inundar pelos olhos A\G Tudo que evitamos ter visto: O veneno, o velório, Só mais um genocídio Pra conta do homem Pra conta do vício Conforto, consumo, Excesso e desperdício Haverá (haverá) o tempo Da chuva lavar e curar O corpo Do jenipapo bem negro E do urucum vermelho, A dançar no terreiro, Pintado pra guerra ( ) Por sobre os campos há de se escutar Sobre os telhados de zinco Canto tupi guarani caiapó Mesmo onde só a dor vingou Cantando pra america latina, Na voz o fôlego do mundo O coro alegre ressuscitará Velhos sonhos moribundos Tem que se crer: sempre haverá O olhar brilho de menino Como a manhã, o entardecer Um revoar de passarinhos Hoje plantar, amanhã colher À sombra do saber antigo Pra preservar, pra sempre se ter Basta estar em paz consigo e amar Nossa covardia ainda há de ser cara, ser cara A cara Com Tuíra e seu facão... Ao observarmos a morte em silêncio à seremos Nos Belos Montes, nas covas fundas Os Conselheiros emergirão Fazendo inundar pelos olhos A\G Tudo que evitamos ter visto: O veneno, o velório, Só mais um genocídio Pra conta do homem Pra conta do vício Conforto, consumo, Excesso e desperdício Haverá (haverá) o tempo Da chuva lavar...lavar e curar, lavar e curar e curar O corpo Do jenipapo bem negro E do urucum vermelho, A dançar no terreiro, Pintado pra guerra Por sobre os campos há de se escutar Sobre os telhados de zinco Canto tupi guarani caiapó Mesmo onde só a dor vingou Cantando pra america latina, Na voz o fôlego do mundo O coro alegre ressuscitará Velhos sonhos moribundos Por sobre os campos há de se escutar Sobre os telhados de zinco Canto tupi guarani caiapó Mesmo onde só a dor vingou Cantando pra america latina, Na voz o fôlego do mundo O coro alegre ressuscitará Velhos sonhos moribundos ( ) ( ) ( )