no alto da avenida ele guarda a liberdade é Tiradentes, sentinela da nossa cidade náufragos jardins sobrevivem clandestinos e os meninos correm soltos com os pés da fome e o horizonte que foi ontem o mais belo que já vi hoje chora de saudade do jardim e o bonde já passou aqui ligeiro que nem percebi ninguém lhe mandou lembranças dizem que morreu na solidão na praça da estação onde sempre é primavera loucos cegos e amantes fazem sua era procure alguma coisa que lhe conte uma história não achará , mouça louca perdeu a memória.