O sol um cisco a bailar no vento Na fresta de um pensamento poesia brota sua flor um índio caminha nu no seu interior Extrai seu néctar com muito amor ri com os dentes que não tem No céu a noite bebe a luz do dia A lua veste a fantasia E o mundo veste a sua de pagão E um cão Revira o lixo em frente a um museu Encontra e rói os ossos de um ateu Que sempre desejou ter esse fim assim a borboleta rompe a moldura abre as asas linda criatura E voa sobre o mundo deslumbrante E assim seja o que o desejo convier Um homem, um instrumento , uma mulher A imagem mais real que um diamante.