Eu vou embora agora eu vou embora agora Eu vou embora agora pro meu sertão Vida humana é a vida do nordeste Compadre aqui nasce e cresce Como raiz pelo chão leva-se ainda uma vida dessa natureza Vida rara sem desdém dando apoio ao teu irmão Quando me lembro do meu pobre violão Radiante afinado e as serestas sempre assim Euvou embora agora eu vou embora agora Eu vou embora agora pro meu sertão O propio homen ja conhece a razão O progresso traz conforto Mas preserva a solidão Minha praga já me pediu aposentos vou levando um juramento Sei que nunca vou mudar Quem precisar sempre de um apoio assim Vinculado a viola deixo um verso pra vocês Tenho saudade da vaca magra arrogante novo Mandacaru junto a porteira entardecia ao som do baião vida urbana a coisa muda é diferente Selva de pedra nos amedronta trabalhos qui é diversão mas se aparecer um pau de arara rumo ao sertão pego meu saco e o violão Meu xodozinho eu vou voltar Eu vou embora agora eu vou embora agora Eu vou embora agora pro meu sertão

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