A PERGUNTA Elomar (de O Tropeiro Gonsalìn) () Tropeiro: () Ô Quilimero assunta meu irirmão / iantes mêrmo que nóis dois saudemo () eu te pregunto naquele Refrão / qui na fartura nóis sempre cantemo ( ) na catinga tá chuveno? ribeirão estão incheno? na catinga tá chuveno? ribeirão estão incheno? me arresponda meu irirmão cuma o povo de lá tão. Quilimero: Só a terra que vocé dexô quinda tá lá num ritirou-se não os povos as gente os bichos as coisa tudo / uns ritirou-se in pirigrinação os ôtro os mais velho mais cabiçudo / voltaro pru qui era pru pó do chão ( ) adispois de cumê tudo / cumêr' precata surrão cumêr' côro de rabudo / cumêr' cururú rodão E as cacimbas do ri Gavião já deu mais de duas cova d'um cristão inté aquela a da cara fêa / se veno só dexô a terra alêa foi nas pidrinha cova de serêa / vê sua madrinha evéi de mão c'ua véa ( ) Adispois di cumê tudo / foro ao ri cumê arêa cumêr' côro de rabudo / capa di cangaia véa na catinga morreu tudo / qui nem percisô caxão meu compadre João Barbudo / num cumpriu obrigação Vai prá mais de duas lua que meu pai mandô eu i no Nazaré buscá u'a quarta de farinha / eu e o irmão Zé Bento vinha andano a pé Mãe lua magrinha qui está no céu ( ) será qui cuano eu chegue in minha terra / aina vô incontrá o qui é meu ( ) será qui Deus do céu aqui na terra / de nosso povo intonce se isqueceu ( ) na catinga morreu tudo / qui nem percisô caxão meu compadre João Barbudo / num cumpriu a obrigação na catinga morreu tudo / qui nem percisô caxão meu compadre João Barbudo / num cumpriu a obrigação