Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi incantado e aruá Ê boi quem havera de pegá Na mia vida de vaquêro vagabundo já nem dô conta dos pirigo qui infrentei apois aqui das nação de gado qui ai no mundo num tem um só boi qui num peguei Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi incantado e aruá Ê boi quem havera de pegá Eu vim de longe, bem pra lá daquela serra qui fica adonde as vista num pode alcançar Ricumendado dos vaquêro de mia terra Pra nessas banda eles nóis representar Alas qui viemo in dois eu e mais Ventania O mais famado dos cavalo do lugá Meu sabaruno rei do largo e do grotão Vê si num isquece da premessa qui nóis feiz Naquela quadra de terra, laço e moirão Na luz da tarde os olhos dela e meu cantá A mais bunita de brumado ao pancadão Juremo a ela viu ti pegá boi aruá Ê Ê Ê Ê ... boi incantado e aruá Ê boi quem havera de pegá De indubrasil nerol' xuite guadimá Mouro junquêro pintado nuve e alvação Junquêro giz pé duro landrêis malabá Pintado laranjo rajado lubião Boi de gabarro banana môcho armado De curralêro ao levantado barbatão De todos boi qui ai no mundo já peguei Afóra lá ele qui tem parte cum cão O tal boi bufa cum este nunca labutei E o incantado qui distinemo a pegá Pra nóis levá pras terra daquela donzela Juremo a ela viu te levá boi aruá (bis) Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi incantado e aruá Ê boi quem havera de pegá