Eu tenho um colhão, o outro é o irmão Se um canta uma canção, o outro toca violão Culhão culhão, culhããão, culhão culhão Culhão culhão, culhããão, culhão culhão Dois amigos unidos, pequenos asteroides Andam sempre munidos de espermatozoides E dançam afinados, pelo mesmo diapasão Ficam embaraçados, se lhes morder um cão Na praia, no calor, brincam com as raparigas Ou em Ponte de Sôr são picados por urtigas Andam sempre aos pares, como os polícias E em todos os lares eles fazem as delícias Culhão culhão, irmão irmão Ou vai à boca ou então vai à mão Um fabrica proteínas para todas as meninas O outro ejacula dentro de qualquer mula As novas gerações estão dentro dos culhões O novo Portugal nasce do toma tal