Intro Corpos em movimento universo em expansão O apartamento que era tão pequeno não acaba mais Vamos dar um tempo não sei quem deu a sugestão Aquele sentimento que era passageiro não acaba mais Novos horizontes, se não for isso, o que será? Quem constrói a ponte não conhece o lado de lá Quero explodir as grades e voar Não tenho pra onde ir mas não quero ficar Suspender a queda livre libertar O que não tem fim sempre acaba assim ( ) O melhor esconderijo, a maior escuridão Já não servem de abrigo, já não dão proteção Holofotes iluminam a libido e o vírus O poder o pudor os lábios e o batom Há um muro de concreto entre nossos lábios Há um muro de Berlin dentro de mim Tudo se divide todos se separam A diferença é o que temos em comum Que a chuva caia como uma luva Um dilúvio, um delírio Que a chuva traga alívio imediato Que a noite caia, de repente caia Tão demente quanto um raio Que a noite traga alívio imediato Não há nada de concreto entre nossos lábios Só o muro de batom e frases sem fim Holofotes nos meus olhos cegam mais do que iluminam Nem caiu a ficha e já caiu a ligação Que a chuva caia como uma luva Um dilúvio, um delírio Que a chuva traga alívio imediato Que a noite caia, de repente caia Tão demente quanto um raio Que a noite traga alívio imediato ( ) ( ) Que a chuva caia como uma luva Um dilúvio, um delírio Que a chuva traga alívio imediato Que a noite caia, de repente caia Tão demente quanto um raio Que a noite traga alívio imediato ( ) ( )