Introdução: Sei que parecem idiotas as rotas que eu faço Mas tento traça-las eu mesmo E, se chego sempre atrasado, se nunca sei que horas são É porque nunca se sabe até que horas os relógios funcionarão Sem dúvida a dúvida é um fato, sem fatos não sai um jornal Sem saída ficamos todos presos aqui dentro faz muito calor Sempre parecem idiotas as rotas que eu faço Sempre tarde da noite E se ando sempre apressado, se nunca sei que horas são É porque nunca se sabe, é porque nunca se sabe Nem sempre faço o que é melhor pra mim Mas nunca faço o que eu não tô afim de fazer Nem sempre faço o que é melhor pra mim Mas nunca faço o que eu não tô afim... Não quero perder a razão, pra ganhar a vida Nem perder a vida pra ganhar o pão Não é que eu faça questão de ser feliz Eu só queria que parassem de morrer de fome a um palmo do meu nariz Mesmo que pareçam bobagens as viagens que eu faço Eu traço meus rumos eu mesmo (a esmo) E se nunca sei a quantas ando, se ando sem direção É porque nunca se sabe, é porque nunca se sabe Nem sempre faço o que é melhor pra mim Mas nunca faço o que eu não tô afim de fazer Não viro vampiro, eu prefiro sangrar Me obrigue a morrer mas não me peça pra matar... _______________________________________________________ Contribuição: Diogo Martins([email protected])