() O coqueiro faz o coco e o homem faz o ralo A enxada faz a cova e o cabo faz o calo A madrugada bonita quem faz é o cantar do galo Quem faz o sino gemer é a pancada do badalo Quem judio do meu povo eu vi cair do cavalo Na academia de Letras grandes homens lá estão Dentro desta academia eu quero cantar um dia O Pagode do Brotão () A casa do João de barro tem porta e não tem janela a mesa da minha casa tem perna e não tem canela na minha boca tem ponte mais nunca teve pinguela o motor do meu carro tem cavalo e não tem cela minha sogra tem brabeza mas não tenho medo dela Se a minha vista alcançasse Onde o pensamento vai Talvez não sofresse tanto Por não ver o meu Goiás Nunca mais minha Araponga Escutei cantar nas matas Pra goiana que eu adoro Eu nunca mais fiz serenata Quero meu pai e mãe abraçar Ouvir o sabiá cantador Na campina o perfume da flor Lá da serra ver o sol raiar Quero ver o meu céu estrelado E o clarão que a lua faz Ver meu amor que felicidade Quanta saudade, lá do meu Goiás Do meu Goiás