Intro: Eu não sei se a nuvem vai desabar Sob o Céu da tua realidade Vento forte que plantaste no olhar Trouxe chuva, fez-se tempestade Coração deserto vira metade Não se deixa o amor a revelia Não se joga ao mar a pescaria Não se impunha uma canção Afogando a inspiração Não se vai ao sol sem melodia Não tem luminosidade A luz que dá maldade irradia Bem maior do que nossa vontade O nasce termina E o que chamam de felicidade Segue com a ventania Se o escudo da nossa verdade escondia mentiras Foi melhor o inverno chegar E cobrir nossos dias Por isso vou me consolar Desvendar Ir de encontro e não difamar a vida Ver de novo meu Sol, nuvem negra afastar Se meu destino é reconquistar E me encantar Por isso sou pescador, Sonhador, condutor, artista! Ter a minha canção flutuando no ar E ir se espalhar na brisa (FIM) (eu não sei se a nuvem...) D.C. ao fim