Quando a porta se abrir, você vai sair, e pedir que eu esqueça Toda vez é assim, vai fugindo de mim, quase perco a cabeça Quando o relogio avisa, visto a minha camisa, me escondendo da dor ) Nem bem a porta se fecha, você me esquece, no elevador Fica a sensação, que essa nossa paixão, é um caso sem jeito Pra te amar outra vez, lembro o que a gente fez, te procuro no peito Só encontro um vazio, feito um peixe sem rio, me falta um pedaço ) Sinto então sua boca, e o meu corpo sem roupa, dentro do seu abraço Esse amor de momento, quase nunca tem tempo, é feito as pressas Não divide segredos, não tem paz nem sossego, não admite promessas Esse amor clandestino, faz de mim um menino, que ao dormir também chora E adormece querendo, te ouvir me dizendo, nunca mais vou embora www.fabiohenriqueefabiano.com.br