Encostei a mão em uma flor Que tem espinhos nas costas Encheu minha mente de perguntas Sem deixar respostas Até porque era uma flor Um tanto quanto curiosa Seus espinhos eram secos E ela só parecia venenosa A flor que cresceu no asfalto sem reconhecer Que a arte é parte dela, em toda parte pra que vê Filha do vento deixa o seu pensamento voar E aproveite o embalo para dançar no seu lugar Desabroche um sorriso para me enfeitiçar E seus olhos vão murchando até quase se fechar Eu queria ser o seu botão Para me abrir quando eu quiser Pétalas espalhadas no chão Jogando bem ou mal me quer Eu me colori no seu borrão Jogando água em sua flor E busquei a minha inspiração Na sua mudança de cor Irradiava com suas cores no sol Vermelha só em alguns casos Nunca gostou de limite Nunca se encaixou em vasos Queria saber o que mais Regava sua vida Seja o que for, o amor Sempre te acompanhou, querida A flor que cresceu no asfalto sem reconhecer Que a arte é parte dela, em toda parte pra quem vê Filha do vento deixa o seu pensamento voar E aproveite o embalo para dançar no seu lugar Desabroche um sorriso para me enfeitiçar E seus olhos vão murchando até quase se fechar Eu queria ser o seu botão Para me abrir quando eu quiser Pétalas espalhadas no chão Jogando bem ou mal me quer Eu me colori no seu borrão Jogando água em sua flor E busquei a minha inspiração Na sua mudança de cor