Da viola sai o som que o nosso povo aprecia Minhas letras são bem feitas rima vira melodia Sai de deus a inspiração e a minha sabedoria Da caneta que eu pego nunca saiu porcaria Da cana sai o bom caldo e também sai a água ardente Sai do aperto da moenda pra alegrar a nossa gente Quem bebe sem ter medida sai do mundo de repente O ladrão sai da cadeia e vai roubar novamente Cevada vira cerveja e do trigo sai o pão Do berrante sai o som trazendo recordação E do couro sai o laço pra laçar boi no sertão Sai do laço do caboclo o sustento da nação Da mata sai a madeira para nossa construção E sai pagando dobrado quem compra a prestação Pra se dar bem nesta vida tem que ter bom coração Pra fazer pagode certo o violeiro tem que ser bao