Intro Mudei-me repentinamente São tantos quadros na parede Até mil cores diferentes Penumbra marginal Me cerca o corpo me faz negro Passado preso ao presente Futuro incerto que faz frente A um discurso familiar Fermenta a raiva incandescente Só mais um corpo frio que arde No peito da alma-metade Em outra noite normal A pele escura que envolve Uma cultura de descarte A alienação da sociedade Outra ficha criminal Penumbra marginal Penumbra marginal Envolve os olhares Penumbra marginal ( ) Tantos brinquedos divertidos Tantos abraços e carinhos Há pouco tempo meu destino Era num beco assassino Na mira d'uma ave fria Toda idéia é fumada Prensada, falsa alegria A fuga à tentação E no embate das ruelas Se fecham todas as janelas A bala perde-se na guerra E acerta o crânio errado, de outra donzela A morte é apenas resultado Da negligência do estado Da hipocrisia dos tentados Da existência das favelas Penumbra marginal Penumbra marginal Envolve os olhares Penumbra marginal Final

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