Logo de noite vou num baile nas cabritas Que eu sou chibeiro e tou com pilas na quaiaca pra ver se aparto uma pinguancha bem bonita Pois me palpita que hoje eu caio na fuzarca Sou redomão porém depois de uma de canha Eu me acolhero com a chinoca mais crinuda Que eu tenho um jeito de cutuco na picanha Pra retouçar essas percantas carrancudas (Dá-lhe gaiteiro e não te encolhe neste fole Porque depois que eu me emborracho eu quero achego E se me cincho não tem mais quem me descole Até que eu peale uma orelhana pros pelegos E se me cincho não tem mais quem me descole Até que eu peale uma orelhana pros pelegos) Int. Desde guri que eu sou louco por bochincho Pouco me importa se no xixo der peleia Porque a vida não é nada sem cambicho E quando eu bebo não existe china feia Por isto logo vou engraxar o meu bigode No pó de arroz duma ventana bem tisnada Que eu sou chibeiro e afinal quem pode, pode E nas cabritas tá assim de desgarrada ( )Int. E quando então o chinaredo erguer o pano Nessa fuzarca que bandeia a madrugada Eu gasto o taco da bota no mano a mano E me entrevero no trote de cola-atada Quem vive assim, por um fio nesse bochincho Pouco se importa com a tal, patrulha mista Que afinal, eu sou chibeiro e não me micho E vou cantar hoje de galo nas cabritas ( )Int.