Intro (Vamos mudar o Brasil! Pobre é pra ser sempre pobre! Negros não tem direitos! Índios de nada sabem! É só falar na televisão E fica tudo bem!) Assim pensavam algumas pessoas Que foram para as janelas bater panelas Apoiando a elite empresarial E enganados pela desinformação Os receosos em Brasília Disseram-nos: os ouviremos Mostramos nossa objeção Manifestos em vão porque A Nação foi ignorada Eles não fizeram nada por nós Mesmo assim foram apoiados por vós Com palavras irresponsáveis Ruídos desagradáveis Inerente aos insensatos Eis o que ficou de tudo isso: Perdoem a minha insensatez Por ter defendido aquela causa Com tamanha avidez Perdoem a minha insensatez Por não ter percebido Aquela extrema surdez E por não perceber A tensão era a cada dia maior E eu só conseguia ver Propagandas mostrando um mundo melhor Perdoem a minha insensatez Com esses fatos sem coerência Perdoem a minha insensatez Herdada de toda a inocência Perdoem a minha insensatez Por ter acreditado que iria mudar para melhor A história de um país Apoiando para o governo geral os reis Solo Em sonhos presumo ver As nuvens que afastam-se Mostrando os seus tesouros Como prestes a sobre mim choverem Enquanto os enleadores Perdoem a minha insensatez Perdoem a minha inconsciência Perdoem a minha insensatez Tantas pesquisas sem evidências Perdoem a minha insensatez Por ter acreditado que iria mudar para melhor A história de um país Apoiando para o governo geral os reis Vocês, vocês Perdoem a minha insensatez