Eu fiz um ranchinho de barro e madeira E um pé de roseira pra ela eu plantei E muito depressa a roseira cresceu O amor floresceu e com ela eu casei Mas eu não sabia que a sua vontade Era ter liberdade e viver como as flores Num falso reinaldo, de nobre princesa Vendendo beleza e trocando de amores Roseira branca, na beira da estrada Não é mais morada o ranchinho ruiu Tu não dá mais flor o jardim não existe Ficou tudo triste quando ela partiu Tu vive sozinha como um vagalume Não tens mais perfume, sofre que nem eu Tu és o retrato da triste lembrança E a minha esperança também já morreu Lembro-me ainda, que na primavera A mais linda tu eras, de todo o jardim E a tua história e igual como a dela Por ser a mais bela, esqueceu-se de mim E foi pra cidade, viver de ilusão Foi dançar num salão pra matar seus desejos Não lembra da rosa, não tenha ciúme Ela compra o perfume vendendo seus beijos E hoje quem passa na beira da estrada Ve desfolhada na terra caída Mas ela também, hoje vive bebendo Chorando e sofrendo no inferno da vida É eu, tu e ela a sofrer separados Lembrando o passado, igual de nós três Distante um do outro e unidos na dor Porque o amor não floresce outra vez

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