Intro Morena teus olhos de tigra me enfeitiçaram! Pra um manso, embornal Topaste um instinto de potro Avoengo e ligeiro, sestroso ao bocal Chairaste a malícia de tigra Cruzando tuas garras no meu lombo liso Quem sabe na volta da estrada A mesma topada é o que hoje preciso Quem sabe no meio da noite Peleando por farra, com a lua bem clara... Eu tire tua cisma de tigra E tu embuça - le este potro ligeiro Quem sabe os instintos se adocem Destes dois caborteiros Quem sabe os instintos se adocem E se entreguem aos caprichos estes dois caborteiros Solo Morena não visto esse pala Na trama tem garra de unha de tigra Tem fogo que cura e incendeia Acho lindo a peleia e quero essa briga Prenúncio de seca e tormenta De golpe e carinho, solidão e carnal Instintos de cios mais ariscos Que ao final se entregam de igual pra igual Quem sabe no meio da noite Peleando por farra, com a lua bem clara Eu tire tua cisma de tigra E tu embuça - le este potro ligeiro Quem sabe os instintos se adocem Destes dois caborteiros Quem sabe os instintos se adocem E se entreguem aos caprichos estes dois caborteiros