Das poucas horas que me restam prá viver Quero sentir cada segundo, não os quero perder Não vou ficar assim como você À observar o mundo sem se mexer Num pensamento involuntário não vou te amar Allegro, vivace ou presto eu vou andar Prá alcançar meu limite No meu silêncio que se oculta Repousa a lembrança do que se perdeu E na mente se aflora o momento em que vivo Sem ninguém perceber Não vou chegar ao fim escondendo mil segredos Fazendo canções que revelam meu próprio medo O som fora do meu corpo irá ecoar Palavras distorcidas e um tambor a rufar Prá lhe mostrar que eu sei viver Segundo minhas propostas Segundo a minha visão Só eu sei as respostas Da minha própria incógnita