E pra quem tava dizendo Que a coisa não ta boa Chega de fazer conversa Fica preocupando a toa Nunca tivemo dinheiro Nem nunca fomo bunito Mas pra nois ta bom demais ( Demo inté risada disso Muierada vem no papo Cemo uns feio arrumado Patricinha virá fã Desses caipira do mato Se deus fez coisa mió ( Deixou com ele guardado. Muié, cachaça e viola Se não tem peito chora Cemo bruto e sistematico ( Rustico e apaixonado Diferente é seu passado Nóis cemos é deferente Se quizer saber o que é bom Bem do jeito do sertão ( Vem com nóis, cumpanha a gente Se tem rodeio tô dentro Violada ou bailão O trem ferve onde nois tá Nois cemo os mió de bão Quatro dias de rodeio Pra nóis ta ficando pouco Segunda é feriado Terça tamo de repouso Quarta o patrão da forga ( Porque quinta tem denovo Nascemos la em lins Do interior viemo Dizem que não somos bruto Não sabem o que tão dizendo Pra saber bem quem nóis é ( Só vindo de onde viemo. Tamo aqui pra provar Que a coisa não é bem assim Sertanejo ta no sangue Isso nunca vai ter fim. Modão, rodeio e viola ( Deus deu essa vida pra mim Pra encerrar com essa prosa E seguir curtindo a vida, Na roça e na cidade Com tanta moça bonita. Deixando aqui o nosso adeus Só no som do batidão ) Cemo henrique e ed carlos Nóis cemo os mió de bão.

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