Intro: Estas várzeas que o sol cearense esposaram E onde a brisa festiva fala coisas de amor Nessas plagas, outrora, revéis dominaram Os viris Anacés, com todo seu valor São Gonçalo, celeiro ditoso De filhos pujantes Em palavras e ação Recebe, ó minha terra Estes versos vibrantes Que fluem do peito Com grande emoção As carnaúbas altivas em noite de lua E que o luar eterno beija em doces madrigais Vêm lembrar, com razão e para vaidade tua Que és gentil noiva dos carnaubais Tuas dunas tão alvas e praias enfeitadas De coqueiros augustos e verdes cajuais Tuas bravas jangadas que ao mar são lançadas Refletem o arrojo dos teus ideais