Sento na cadeira da razão Sinto o acalanto na memória Paz mas sobretudo a sensação De fechar os olhos e ir-me embora Visitar o que eu queria ver Com meus novos olhos empiristas Dupla essa exausta de sofrer Só enxerga o lado bom da crista Viagem só se for pra dentro No âmago do corpo universal Como dar um gole no vento E se sentir o tal Os egos e pregos nos prendem no chão quando a gente precisa voar A gente precisa saber mais da gente pra gente saber cultivar A mais desejada vontade, a sequente saudade de ser o que há Na folha da mata, na pedra da terra, no vento das águas do mar És preso ao teu corpo se pensas que és muito mas solto no mundo se pensas em dar A volta por cima da gente e ser simplesmente o que o tempo cantar A arte do som do silêncio e instiga incentivando a me procurar Paciência Aiaiai Paciente e são Viagem só se for pra dentro No âmago do corpo universal Como dar um gole no vento E se sentir o tal