Sou a filha que volta cansada da vida Trazendo no rosto a poeira da estrada Atirar nos braços da mamãe querida Que na despedida deixei cansada Que tanto chorou numa despedida Hoje regressando a velha morada Trazendo o cansaço e a alma ferida Para amenizar a saudade malvada E quando cheguei naquele recanto Olhando na estrada mamãe avistei Seu rosto divino banhado em pranto Que há tantos anos chorando eu deixei Quando eu vi as lágrimas deste rosto santo Tentei consolá-la, mas também chorei Abracei aquela que adoro tanto Jamais nesta vida mamãe deixarei