Intro A tardinha o sol cegado, cego gado no curral Eu estendo a rede e deito O pano estampa lavrado o peixe Que bóia e mexe num oceano de secura De luz obscura finda a tarde do sertão Meu pensamento assim errante E escondido dentro de um peixe grande O coração bate pára depois escuta conversa de bois O boi Cala-boca reclama do patrão O homem nunca foi mais forte do que o boi Os bois de carro cantam cantigas de carro-de-boi bumbá Boi bumbá, meu boi Boi bumbá, meu boi Boi bumbá, meu bumbá ( ) ( ) ( ) À tardinha o sol cegado, segue o gado no curral Eu estendo a rede e deito A lua ao lado do sol cegado E as estrelas caindo ao longe Tão longe como a chuva que não cai no arraial Meu pensamento assim errante E escondido dentro de um peixe grande O coração bate pára depois escuta conversa de boi bumbá Boi bumbá, meu boi Boi bumbá, meu boi Boi bumbá, meu bumbá ( ) ( ) ( ) ( ) ( )