É tão doce olhar o firmamento Turvo coração Diante do seu próprio invento Eu me ponho a consertar as nuvens Asas, vento, termino os reparos. Com um pedaço de estopa Limpo as mãos sujas de graxa Dou um salto e caio na nacela Manivela o motor dá partida O ronco estampido no ar A hélice corta a brisa e o silêncio Enfim, ritmo e movimento Voo oooouuuu Mais pesado que o ar As rodas não tocam o chão A estranha paz dos céus Vooooooooooooouuu Mais pesado que o ar A estranha paz dos céus Uma chuva de chapéus Asas, vento, terminou os reparos...