Intro: Eu te bendigo cada vez que cevo um mate Cada vez que a noite bate no meu rancho solidão Eu te bendigo quando a lágrima sentida Embaça as cores da vida e vem morrer no coração Eu te bendigo no silêncio desses campos Quando a luz do teu encanto enfeitar os sonhos meus Eu te bendigo por ser teu o meu apego E se um dia achar sossego, há de ser nos braços teus Por bendizer-te assim Lábios da cor de carmim Sabor dos nossos mates madrugueiros Essa dor que dói em mim Findará só por um sim Da fina luz dos teus olhos luzeiros Intro. Se te bendigo é porque sei o que digo Tu és rancho, paz e abrigo pra curar a minha dor Se te bendigo e digo que tenho saudade Porque amo de verdade, meu desejo, minha flor Se te bendigo é porque já senti teu cheiro Nessas tardes de aguaceiro de encharcar até o olhar Se te bendigo e digo que meu rancho espera Que tu sejas primavera pra florir no meu lugar Refrão - Intro. final