Guardiães de ouro, estátuas, Palacetes de marfim Labirintos de cristais, masmorras Onde estão os colibris? Cantarão sem fio, as harpas? As trombetas, os clarins Soprarão nas madrugadas roucas Sem as bocas a impelir? Pela Terra, Mares, Ares, Sol, Até refulgir Haverá lugar nas almas Para um sonho-colibri? Legiões de colibris nas almas Feito sinos a dobrar A luzir talvez sublimação? Tatear a imensidão? Ou, tão só, querer sentir A manhã feliz