Arquiteturas, talvez de amor Lindas canções, cofres, negro véu, Num branco corcel, uma estrada abrir, A filigrana dos tons , como a flor, se abrir Mil corações, mil corais de luz, E um chafariz a jo r - rar mil no - tas no ar quando o império estiver, re - tor - nar Pedra por pedra, o castelo, ver Sair do chão e atingir o céu, Suspiros ao léu, invernias sem fim, No pentagrama, um tom, pouco a pouco vir Mil invenções, mil versões da cruz, E uma matriz desfolhando as do - bras do ar quando o império estiver, re - tor - nar Mar novo mar velho mar Me diz qual o ru - mo Vento do sul, tinge azul nas asas do mun - do Quantos refrãos haverá no altar Só à espera de um beijo dar?... Há quantas nações o projeto refaz Corpos na cama, sinais, credo, guerra, paz?... Mil gerações, mil paixões azuis, Fazendo a crista da onda se encrespar quando o império estiver, re - tor - nar