Olhos Que Afagam (part. Thiago Martins)

Juliano Holanda

Intro Tenho desejos aflitos por olhos que afagam Esses olhares diretos que traçam perfis Eu já sei que não vou morar no céu Sustento o peso de olhares incertos E às vezes me engasgo Pelos perversos, me rasgo Meu braço de rio Pra você se molhar em minhas mãos Me prender em suas mãos Me jogar onde quiser E entender que há muito mais pra se dizer Dentro de nós Escuto sopros agudos que vêm feito ventos Sons recortando silêncios que bordam seu frio E eu não sei o que há depois do céu Relembro o gosto dos lares que tive e o brejo das ruas Pelos desertos que vago, meu faro, meu cio Por você, pra te desprender de mim E deixar você seguir pra chegar onde quiser E entender que é tão difícil carregar o peso da voz Solo Tenho desejos aflitos por olhos que afagam Esses olhares diretos que traçam perfis Eu já sei que não vou morar no céu Relembro o cheiro dos lares que tive e o brejo das ruas Pelos desertos que vago, meu faro, meu cio Por você, pra te desprender de mim E deixar você seguir pra chegar onde quiser E entender que é tão difícil carregar o peso da voz E deixar você seguir pra chegar onde quiser E entender que é tão difícil carregar o peso da voz