Intro Tenho desejos aflitos por olhos que afagam Esses olhares diretos que traçam perfis Eu já sei que não vou morar no céu Sustento o peso de olhares incertos E às vezes me engasgo Pelos perversos, me rasgo Meu braço de rio Pra você se molhar em minhas mãos Me prender em suas mãos Me jogar onde quiser E entender que há muito mais pra se dizer Dentro de nós Escuto sopros agudos que vêm feito ventos Sons recortando silêncios que bordam seu frio E eu não sei o que há depois do céu Relembro o gosto dos lares que tive e o brejo das ruas Pelos desertos que vago, meu faro, meu cio Por você, pra te desprender de mim E deixar você seguir pra chegar onde quiser E entender que é tão difícil carregar o peso da voz Solo Tenho desejos aflitos por olhos que afagam Esses olhares diretos que traçam perfis Eu já sei que não vou morar no céu Relembro o cheiro dos lares que tive e o brejo das ruas Pelos desertos que vago, meu faro, meu cio Por você, pra te desprender de mim E deixar você seguir pra chegar onde quiser E entender que é tão difícil carregar o peso da voz E deixar você seguir pra chegar onde quiser E entender que é tão difícil carregar o peso da voz