Intro: ( Cada passo no chão frio Procurava um canto morno Corpo em brasa, ela sorria E se despia frente ao forno. Transpirava um vapor doce, Merecia um fino trato E a viagem prosseguisse Mas depois que se despisse Não respondo por meus atos Mas o fato não havia de ser nada Apenas a pele molhada Não tinha mistério Uma simples chuva me tirou do sério, Desmanchando feito espuma Desse jeito tu me arruma Um adultério Sua essência, flor tirada pelo talo Cachoeira de luxúria Deslizando pelo ralo Corpo e água diluídos reluzindo E eu fiquei ali parado Deslumbrado, degustando Pingo a pingo.