Intro: A minha esperança é que minha arte Ainda possa lhe pagar Um belo anel um sorriso no rosto E umas plantas pra regar Mais um janeiro se passa E eu acho graça de vê-la passar Tão linda, toda feminina Às vezes nos braços de outras moças Sonho com tua boca, com teu gargalhar Que pena, poderia ser minha morena Vida dura essa que não deixa E a noite sem pressa começa você Tendo que correr para trabalhar Que pena, a vida é um dilema (a vida é um dilema) A mulher que eu gosto eu tenho que pagar Nos arcos da lapa você se disfarça Sonhando com o altar Em meio aos faróis seu batom vermelho Entrega o penar Nos arcos da lapa você se disfarça Sonhando com o altar Em meio aos faróis seu batom vermelho Entrega o penar Além da solidão me resta um atestado De burro no meio da testa Que vida dura é essa que o dinheiro vem antes Do sonho de amar? Ao que tudo se presta Se o que eu faço não me deixa ganhar O prazer de junto a ti ter plantas pra regar Nos arcos da lapa você se disfarça Sonhando com o altar Em meio aos faróis seu batom vermelho Entrega o penar Nos arcos da lapa você se disfarça Sonhando com o altar Em meio aos faróis seu batom vermelho Entrega o penar Nos arcos da lapa você se disfarça Sonhando com o altar Em meio aos faróis seu batom vermelho Entrega o penar Nos arcos da lapa você se disfarça Sonhando com o altar Em meio aos faróis seu batom vermelho Entrega o penar Mas a minha esperança é que minha arte Ainda possa lhe pagar Um belo anel um sorriso no rosto E umas plantas pra regar