A chuva se põe no horizonte Tantos Planos inclinados Pelo previsto imprevisível Desenham o dia apagado Seres serenos de orvalho Ressecados empalhados como mortos vivos Presos nos trens, Nos trecos Nas coisas , Presas fáceis Das prisões que constroem Na estrada vadia da vida Andam de costas, Farpas, mágoas, espingardas carregadas Nada lhes comovem Caminham sonâmbulos Nessa manhã sem nome Que o vento seco e o tempo grisalho Consomem Gatinhando, andando Correndo, esperando Todos passageiros... Provisórios, momentâneos Rumo à ausência Que é o fim SOLO(Am )