Fiz uma marca retovada e galponeira, Uma flor duma vaneira que dá gosto de cantar, De "meia nota", com sotaque de fronteira Pra ficar a vida inteira,mundo a fora ressonar... É uma vanera que parece dar "cutuco" Canta flor e canta truco, "iurrurrú" e "iarrarrá"... Neste surungo, qualquer um fica "entertido". Boto dois real invido,que eu duvido não passar E não tem nada, nem de baile de ramada, De tasca da siá filoca, nem de cheiro de galpão... Essa vaneira que arrepia a gauchada Se não passa nessa feita, vou tocá lá no Faustão! É um baita troço, melodia bem grudenta, E uma letra pacholenta, bem boa pra festival... Se não gostarem, entrego pro Rei Roberto Que aí tá mais que certo o sucesso internacional!!! Já era boa quando fiz com duas notas, Mas "chamei" na diminuta pra complicar a harmonia. Ficou baldosa que nem quer chegar ao fim, Acho até que o Ivan Lins vai querer a parceria... Não vejo como não passar essa vaneira, São três votos confirmados, não tem nada mais bagual... No fim do ano, duvido que eu não me mude "Criá" ovelha em Hollywood com os "direito autoral".