Laia, laia, laia Laia, laia, laia Laia, laia Laia, laia Laia, laia...ôô!!! Laia, laia, laia Laia, laia, laia Laia, laia Laia, laia Laia, laia... (Os Papéis) Os papéis que eu varei noites pra escrever um samba Foram dez ou foram mil, não deu para contar Meu papel foi de um sem fé que removeu montanhas E nos céu dos fiéis, o senhor de tamanha façanha Os meus pés sempre dançavam pelas mãos de um bamba Ou, ao invés, faziam tudo para eu tropeçar Se era Deus, subi ao palco a pedir perdão ) Quando eu era eu ou não eu, sim ou não Fui Pastor de ovelha negra, branca e sem matiz De lá do campo e também da matriz Eu me fiz seu escravo em papel de senhor por Amor Foi ai que eu vi então que tudo o que escrevi E também todo o papel que eu vivi Só vivi pra você oh! Meu grande amor