(intro) ( ) Dentro do oco do vazio da vasilha Tem um caroço de ervilha e muito espanta quanto brilha Alumiando o candeeiro, alumiando o candeeiro Quando o caboclo é ligeiro no gatilho bota fogo no rastilho, não tem reza nem concílio É assunto pra coveiro, é assunto pra coveiro Eu fico rouco de cantar o estribilho Esse coco segue o trilho, se eu tropeço descarrilho E só engato de primeiro, e só engato de primeiro Mas se a coisa tá pegando engrosso a vista Que eu já fui monge budista, protestante adventista Hoje sou baba de terreiro, hoje sou baba de terreiro Eu ficou louco quando peço e me humilho Então furto roubo e pilho e se eu ando maltrapilho Não é por falta de dinheiro, não é por falta de dinheiro Quando invoco meu olho fica vermelho Não aceito mais conselho, velhaco como coelho Estou em armas de guerreiro, estou em armas de guerreiro Gongo Sôco fui imperador caudilho Hoje o solo que ladrilho são as notas que dedilho O coração é violeiro, o coração é violeiro Mas se a coisa tá pegando engrosso a vista Que eu já fui monge budista, protestante adventista Hoje sou baba de terreiro, hoje sou baba de terreiro Cada esgoto correndo na sua manilha O louco com sua mania, os lobos sempre em matilha Usando pele de cordeiro, usando pele de cordeiro O coalho da mandioca dá o polvilho Soca o alho com tomilho da casca do amarilho Cavalo de pau inteiro, cavalo de pau inteiro Como sorôco, sua mãe e sua filha Dá um sufoco e maravilha, lambe a baba da novilha E chupa o chifre do carneiro, e chupa o chifre do carneiro Mas se a coisa tá pegando engrosso a vista Que eu já fui monge budista, protestante adventista Hoje sou baba de terreiro, hoje sou baba de terreiro

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