Ah! Mate, cigarro e trago Que triângulo misterioso Que se consome harmonioso E se transforma em afago De idéias todas bagualas Do guasca que na pobreza Faz poesias libertárias (Vire o mate companheiro Vamos dar-lhe uma encilhada Assim começamo o dia Bem no fim da madrugada) O farol do sol é chama Que avisa da campereada Coisa que vista de longe Até parece de farra Mas depois de estar em cima Se torna muito velhaca Amigo, segure o boi Que é diferente da vaca ( Refrão ) O capim engorda o boi Que se vai para as ?Europa? E o guasca só faz na tropa Um charque pra gurizada Que cresce sem saber nada E o homem fica com o grosso E pra nós não fica nada ( Refrão ) No churrasco ponho sal Nos prazeres, mais um pouco O meu guri anda mal Minha prenda no sufoco E eu ando de pago em pago O mesmo que capão louco Por porre ando em bolichos Sonhando e gastando os trocos ( Refrão )

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