Intro () O dia amanheceu e a cidade ainda dormia Era apenas um sinal do que seria o seu dia O sol apareceu na tua casa vazia Cercada de pedras, sombras, tédio e melancolia O papel de parede, suas fotos as revistas Refletiam claramente a sua imensa apatia As portas trancadas a pia entupida Os vidros trincados escondidos atras das cortinas O mundo girando, girando dia após dia As pessoas vivendo as suas pobres vidinhas Caminhos abertos são perigo a vista São trilhas no meio da mata nenhuma pista E você tão despreparado, essa é a pior armadilha Seu relógio ainda quebrado está jogado na escrivaninha Foi culpa do tempo que te iludiu trazendo monotonia Minhas tão sinceras palavras e tantas outras amigas Parecem-lhe fora do tom, não tem nenhuma serventia Insertos passos fracassos, previstos, atos perdoáveis Devaneios, mentiras, medo, agressão, dor, sonhos esquisitos Estranhos e amigos, parentes e família, F)2x são números são valores, são cores Tantos conceitos, pouco respeito, nenhum alento, tudo passa a ser cíclico e natural, e a sua beleza perde a firmeza e fica artificial os desamores acontecem, suas loucuras me entristecem F)2x os desamores acontecem, suas loucuras me entristecem e como um susto a noite escureceu sem acreditar nas estrelas a cidade inteira adormeceu