Intro: Sou palhaço de folia Violeiro, cantador Reinvento a minha sina Onde a vida desatina Quando tudo é desamor Aí arranco da poesia...um pedaço de magia Sei lá Se a alegria é prisioneira No brilho dos olhos de quem verteu A tristeza a tristeza Sei que a historia segue em frente Noutro verso ... num repente De chegada e de partida Vai tecendo seu caminho... sem trégua Vida e morte... verdade e mentira Se vem o tempo desfazer O que o próprio tempo, enfim Leva tempo pra vingar Reviro a sorte pelo avesso Um mote, uma trama, um recomeço ) Essa é minha estrada Não matei o meu amor Nos acordes da canção Só cantei a minha dor Palhaço que sou Também sei chorar Talvez eu seja um sonhador Talvez nem haja o que esperar A vida tem sua raiz Seu assombros e segredos ) Desenredos Sou palhaço de folia filho de nosso senhor Nas veredas de janeiro Vaguei pelo mundo inteiro Sem riqueza e sem andor Fui buscar a minha herança Na primeira cantiga Que em meu peito...a viola enredou Numa roda de ciranda Quero estar ao saber que essa vida cigana Me abandonou