eu vou pelas ruas do porto coração vao afoito querendo encontrar um outro coração que emane e acaso se inflame de um mesmo cantar eu vou com a chuva guasqueada que me deixa calada querendo falar e o gole de pura que afogo tem o doce amargo que eu ja vivo a tragar Eu peço um cigarro pro amigo mas não é bem o crivo que eu queria filar eu vejo alegria nos bares e presumo que os lares sejam ninhos de paz eu vou esquecer as idades e acordar as cidades que o sonho me traz eu sou dona de uma saudade ainda creio em bondade ainda penso em cantar milongas milongas