A vida é um retalho do tempo me assusta a todo momento A morte é a certeza da vida e trás seu segredo no vento Na luta entre a áqua e o vinho o Homem derrama o seu medo E dorme na espera da sorte se vence a vida ou a morte Nem tudo que é belo é bonito nem tudo que é feio me assusta O belo do corpo se finda prolonga-se o belo da alma E a vida é um labirinto não há como enganar a vida Quem corre do seu próprio mundo encontra um poço sem fundo... É vida amarga é vida boa Nas voltas que eu dei pelo mundo afora Sofri as marcas a toda hora É vida atoa é vida vaga Tentei complicar minha própria ida E vi que do simples emana a eternidade da Vida... A áqua que lava o rosto não lava a sujeira de dentro Ou vira o seu corpo ao avesso pois cada um tem o seu preço O sangue que corre nas veias se afoga nas mágoas vencidas Quem teme a roupa que veste não cura a sua ferida E vida é curta e precisa um filme onde tudo parece Um jogo de cartas marcadas relógio de horas incertas E a porta se abri prá vida e vida tem portas abertas E vida assemelha-se à morte pois a morte é um lado da Vida

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