Serei navalha e tu serpente Serei serpente e tu navalha Pra me cortar A carne, o fruto do ciúme. Abre a cortina dos teus desejos Feche seus medos, abre a retina Deixe eu te olhar Tu tens o sol e voas devagar Eu tenho o breu da noite como par Me sinto chuva enchendo o alguidar E espalho nuvens em teu calcanhar ( ) ( ) ( ) Plumas ardentes, na tempestade Brotam sementes, eternidade A dissipar Tu tens o sol e voas devagar Eu tenho o breu da noite como par Me sinto chuva enchendo o alguidar E espalho nuvens em teu calcanhar ( ) ( ) ( )